Derechos de la mujer y espacios dignos

Comprensión y propuestas arquitectónicas para clínicas de aborto

Autores/as

Palabras clave:

arquitectura, aborto, mujeres, dignidad

Resumen

En tanto cuestión sociopolítica, el aborto es frecuentemente problematizado como un derecho de la mujer y una cuestión de salud. Sin embargo, rara vez se debate su dimensión arquitectónica. Este artículo busca cubrir esta brecha por dos caminos metodológicos complementarios. En primer lugar, por una argumentación teórica e histórica, se demuestra que el aborto legal tiene una dimensión espacial relacionada con la calidad arquitectónica de los espacios de salud física y mental donde se lleva a cabo el proceso. En segundo lugar, a través del análisis de caso de PIGL (Programa de Interrupción Gestacional proporcionado por la Ley) del Hospital Materno Infantil de Brasília, capital de Brasil, se revela la precariedad y la improvisación de los espacios de salud para el aborto legal. Así, el artículo confirma la hipótesis de que la arquitectura tiene un importante papel social que desempeñar en la prestación digna de seguridad y acogida a las mujeres que deciden ejercer sus derechos reproductivos.

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Biografía del autor/a

Maribel Aliaga Fuentes, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Brasília (FAU–UnB )

Arquiteta, urbanista e professora de projeto arquitetônico pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (Fau-UnB). Mestre em Teoria da Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PROPAR-UFRGS.) Doutora em Teoria e História da Arquitetura pela UnB. Sua pesquisa segue o caminho da memória, principalmente a institucional, relacionada com os primeiros da cidade de Brasília. Estuda os diálogos entre feminismo e arquitetura, buscando resgatar a memória das narrativas, bem como reconhecer as mulheres que construíram a capital. Feminista e Pesquisadora do Observatório Amar.é.linha.

Carolina Pescatori, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Brasília (FAU–UnB )

Arquiteta, urbanista e professora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (Fau- UnB). Professora permanente do Programa de Pós-Graduação (PPG-FAU-UnB). Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UnB e mestre em Arquitetura da Paisagem pela Pennsylvania State University (PSU-EUA). Desenvolve pesquisas que debatem, a partir de uma perspectiva histórica, o papel da iniciativa privada na dispersão urbana, especialmente empresas urbanizadoras, e suas relações com o Estado. Também desenvolve pesquisas sobre as relações entre gênero e cidade, sendo pesquisadora do Observatório Amar.é.linha.

Valentina Moura, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de Brasília (FAU–UnB)

Arquiteta e urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU-UnB). Desenvolveu como trabalho final de graduação o projeto ACOLHER, um edifício para acolher o processo de interrupção gestacional prevista em lei a partir da análise do espaço físico do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), único local que realiza o procedimento legalmente no Distrito Federal. Atualmente trabalha como arquiteta e coordenadora de projetos em arquitetura.

Citas

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Publicado

2021-04-21

Cómo citar

Aliaga Fuentes, M., Pescatori, C., & Moura, V. (2021). Derechos de la mujer y espacios dignos: Comprensión y propuestas arquitectónicas para clínicas de aborto. Anales Del Instituto De Arte Americano E Investigaciones Estéticas "Mario J. Buschiazzo", 51(1). Recuperado a partir de https://www.iaa.fadu.uba.ar/ojs/index.php/anales/article/view/73